“Ninguém precisa ficar sabendo que eu tenho medo
de escuro. Nem que sou fraca para bebida. Ninguém precisa saber que eu
tenho medo de altura e choro com os finais felizes dos filmes. Não é
necessário que ninguém saiba que eu choro antes de dormir. E nem que eu
penso em você vinte e quatro horas por dia. Ninguém precisa saber que
eu canto embaixo do chuveiro. E que meus pés são feios. Ninguém precisa
saber que eu quero me casar com você, ter três filhos lindos e ir
morar numa ilha deserta. Ninguém precisa saber que eu não sou nada
fotogênica e que odeio falar ao telefone. Ninguém precisa saber que
escrevo para abafar meus medos e angustias. Ninguém precisa saber que
eu tenho medo das pessoas. E principalmente; ninguém precisa saber que
isto é uma confissão.”
—
Leiriane Araújo, em coisas
que ninguém precisa saber.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Não consigo imaginar o que vai acontecer comigo daqui um mês, nem sequer o que acontecerá amanhã. Meu futuro, anda incerto, instável, inseguro, insano. Me sinto cada vez mais despreparada pra encará-lo. Temo cada passo dado, cada ato articulado, e qualquer palavra pronunciada. Se eu pudesse prever o que me aguarda amanhã, talvez eu me armasse da cabeça aos pés, pra partir pra mais uma, das várias lutas diária. Ou talvez, eu só me entregaria aos sonhos e viveria aquela velha história imaginária. Mas dizem os inteligentes, que a graça se encontra no mistério de não saber o que está pra acontecer. Pois eu, preferiria ser eternamente burra, do que viver a agonia de não saber o que esperar do amanhã.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Assinar:
Postagens (Atom)